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Coletivo Corpo Aberto

10 anos de história

O Coletivo Corpo Aberto reside na Zona Leste de São Paulo, nasceu em 2015, a partir do desejo de viabilizar um espaço de pesquisa continuada sobre o movimento e as possibilidades de diálogos poéticos. Nos interessa uma investigação sobre os limites entre as linguagens artísticas ampliando e misturando as possibilidades entre dança e teatro. A investigação de espaços não cênicos nos move, buscamos possibilidades poéticas que nos aproxime do espectador. Agimos para diminuir o vácuo entre aquele que vê e aquele que produz a arte, colocando o espectador como um personagem cúmplice. A linha poética em que caminhamos está sempre pautada nos saberes que a terra nos proporciona, sua poesia, sua luta e sua natureza brincante. Ela nos conduz a produzir e criar. E assim, resistimos. 

Destes desejos surgiu o nosso primeiro espetáculo Rito de Mulheres que traz o universo de resistência de corpos femininos. Neste trajeto de pesquisa e criação do nosso primeiro espetáculo realizamos apresentações, rodas de conversa sobre o processo em Itaquera, Itaim Paulista e outras regiões da Zona Leste de São Paulo. Ações que nos levaram a desejar um projeto que trouxesse para cena outras mulheres periféricas com outras pautas sobre o feminismo, assim, nasce o projeto Gerações de Mulheres. Aprovado pelo Programa Vai II 2017. O projeto nos possibilitou a realização de show, oficinas, exposições, espetáculos e rodas de conversas que trouxessem para Cohab II, Itaquera e Lajeado pautas como mulheres trans, mulheres pretas, meninas crianças, a maestria de mulheres na cultura popular, a maternidade e entre outras. Este projeto teve continuidade por editais de Casas Culturais como Raul Seixas e Oficina Cultural Alfredo Volpi. Recentemente desenvolvemos ele nas plataformas online através da Lei Emergencial da Cultura Aldir Blanc.

Demos continuidade as nossas pesquisas e ações através do espetáculo Revoada, espetáculo que inicia a nossa pauta em observar a natureza como eixo da humanidade. Um espetáculo de dança teatro que se propõe a dançar e brincar com crianças de 04 a 10 anos de idade. Revoada nos trouxe um caminho poroso e de articulação com redes públicas educacionais da Zona Leste de São Paulo. Circulamos com o espetáculo em ocupações culturais da Cohab II, Escolas públicas do Itaim Paulista e São Miguel, além de circuitos em espaços como o SESC. Em 2019 fomos contemplados outra vez pelo Programa Vai II através do projeto “Revoada de Parelheiros a Guaianases: Um voo pela ancestralidade indígena na Cidade de São Paulo”. O projeto nos proporcionou a circulação do espetáculo em aldeamentos indígenas, equipamentos públicos culturais e Escolas Públicas da Zona Leste, além de ter iniciado uma relação porosa e necessária com os povos guaranis da Aldeia Kalipety. Esta parceria com a aldeia Kalipety foi pulso presente para a criação do espetáculo Humanidades em Escuta- corpos em ruínas através do 30 Programa de Fomento a Dança da Secretaria Municipal de Cultura da cidade de São Paulo. Em 2024 nasceu o novo espetáculo infantil, Casa de Vó, a partir de reverberações da oficina Sensibilizações Dançadas. Em 2025, celebrando uma década do Coletivo Corpo Aberto, estamos em andamento com o novo espetáculo contemplado no 34 Programa de Fomento a Dança da Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo.

10 ANOS DE HISTÓRIA

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